domingo, 28 de junho de 2009

Resistência de 220V em chuveiro de 127V, pode?

É uma prática comum as pessoas comprarem uma resistência de chuveiro 220V para substituir uma resistência queimada em um chuveiro 127V. A justificativa é sempre a economia. Dizem que assim há economia de energia elétrica e um aumento na durabilidade da resistência. Será?

Primeiro, um esclarecimento: o nome correto do dispositivo é resistor, pois resistência elétrica é uma propriedade de qualquer condutor de eletricidade.

Alguns alunos já me questionaram sobre o assunto, daí começo a explicação com a seguinte pergunta: qual é a função do resistor do chuveiro? - Aquecer a água que passa por ele.

Por isso devemos ter atenção nas especificações de tensão e potência, no momento da compra de um resistor (ou mesmo um chuveiro). No mercado temos diversas opções: 127V-3200W; 127V-4500W; 220V-3200W; etc. A potência é que especifica o quanto de energia será utilizada para aquecer a água. Quanto maior a potência, maior a temperatura que a água poderá atingir.

Daí, quando ligamos um resistor de 220V-4400W em uma rede 127V, por exemplo, sua potência será reduzida em aproximadamente 1/3 do valor nominal. Ele não dissipará 4400W para aquecer a água e sim 1470W, aproximadamente.

Com a água mais fria, uma pessoa no banho tem a tendência de diminuir vazão do chuveiro. Com menos água, o banho fica mais demorado, e a "economia" vai por água abaixo.

A dica é: siga sempre as recomendações e especificações do fabricante. Não só no chuveiro mais em qualquer outro aparelho. Ele (o fabricante) melhor do que ninguém sabe como utilizar de maneira mais eficiente o aparelho que ele mesmo projetou, não acha?

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domingo, 21 de junho de 2009

Dica de um excelente Omelete.

Você gosta de cinema? TV? Música? Quadrinhos? Games?
Existem vários locais na internet onde você pode encontrar esses assuntos. Mas, somente em um lugar você encontra todos eles juntos.

No Omelete você encontra tudo e mais um pouco. Leia os artigos, veja traillers, entrevistas e conheça os cozinheiros na Omeletv.

Hoje, a dica é: acesse Omelete e acompanhe as novidades do mundo do entretenimento.

O texto é curto para você ter tempo de acessar e conhecer o Omelete- O Entretenimento levado a sério.


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domingo, 14 de junho de 2009

Ainda sobre lâmpadas: lâmpadas halógenas.

Uma lâmpada incandescente é composta por um filamento (fio extremamente fino) de tungstênio dentro de um bulbo de vidro. O filamento de tungstênio, por ser mais fino que o fio que alimenta a lâmpada, possui uma resistência elétrica bem maior que as outras partes do circuito. Com isso ele aquece, com a passagem de corrente elétrica, a ponto de "pegar fogo", ou seja, ficar incandescente.

Portanto, a luz gerada por uma lâmpada incandescente utiliza, basicamente, o mesmo princípio de uma vela. A luz é gerada por meio do aquecimento de um material. Mas por que o fio não pega fogo literalmente? - Pela falta de oxigênio dentro da lâmpada.

O interior da lâmpada, onde está o filamento, é composto de uma atmosfera de argônio ou nitrogênio, gases inertes, ou seja, que não reagem com o tungstênio, gerando a combustão.

Porém, com o uso, o tungstênio irá evaporar, deixando o filamento cada vez mais fino, até a lâmpada "queimar" (o filamento arrebenta!).

Para prolongar a vida útil de uma lâmpada incandescente, pode-se substituir o argônio ou nitrogênio por um gás halogênio. Esse gás recupera o tungstênio que evapora do filamento quando a lâmpada está acesa, depositando o vapor novamente no filamento (saiba mais). Essa "reciclagem" prolonga a vida útil da lâmpada de 2 a 4 vezes em relação a lâmpada comum.

A dica é: se você deseja usar uma lâmpada incandescente, tem a opção de usar a incandescente halógena, que possui uma durabilidade maior. Mas siga sempre as instruções do fabricante, pois elas não servem em qualquer tipo de luminária (saiba mais).

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domingo, 7 de junho de 2009

Penso, logo ... dou a dica.


"É claro que os gênios também se enganam. Mas a história e o ensino de ciências nunca deram nenhuma importância a isso. Nos livros didáticos estão expostos os resultados, não a maneira como foram obtidos. Nos relatos históricos fala-se apenas dos sucessos e conquistas dos nossos grandes cientistas.

Mas então os tempos mudam e percebe-se que os erros existem em grande quantidade. E esses erros formam um terreno rico e variado onde a ciência deita suas raízes e de onde capta suas forças. Ela progride levantando hipóteses: as melhores sobrevivem e as outras caem no esquecimento. E compreende-se, então, que o erro é essencial, vital, primordial. Nada se faz, nada se avança sem ele.

Este é o tema central de 'Penso, logo me engano', escrito pelo jornalista francês Jean-Pierre Lentin. É uma coletânea das mais divertidas besteiras já defendidas por nomes consagrados ..."

O trecho acima é parte do texto da "orelhinha" do excelente livro "Penso, logo me engano", de Jean-Pierre Lentin, com tradução de Marcos Bagno, lançado em 1994.

De leitura fácil e divertida, o livro nos mostra mais do desenvolvimento do pensamento científico do que os livros didáticos. "Penso, logo me engano" reaviva a frase "é errando que se aprende" e nos faz perceber que o desenvolvimento do pensamento científico não é linear e organizado como nos é apresentado nos livros didáticos, com suas fórmulas e teorias apresentadas como lampejos criativos dos grandes cientistas.

A dica é: leiam "Penso, logo me engano". Além de esclarecedor ver como, a partir dos erros, as idéias científicas vem se desenvolvendo até os nossos dias; é muito divertido olhar o passado e imaginar o que se passava pela mente dos gênios da ciência ao propor autênticas pérolas do besteirol científico.

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